As escrituras dizem: “Sobre tudo
o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da
vida” (Pv 4.23). Mas o que seria guardar o coração? Conseguimos não pensar em
algo que atormenta nossas mentes? O homem não tem domínio sobre si mesmo e
sobre o que pensa. O que estiver sendo semeado no coração do homem fará com que
se herde a vida ou a morte, a benção ou a maldição, a eternidade com Deus ou a
eternidade sem Deus.
O Egito antigo foi o local onde a
nação de Israel estava sendo formada há quatrocentos e trinta anos. Era um lugar atraente, rico, poderoso, de
muitos estudiosos e eruditos egípcios, porém, de escravidão. O Egito significou
para Israel um lugar de despertamento da aliança que Deus havia feito com
Abraão, Isaque e Jacó e, de cumprimento das vontades de Deus para o Egito.
O povo hebreu foi pego
desprevenido com a chegada de seu libertador Moisés. Foram pegos desprevenidos
porque não guardaram seus corações e deixaram que o alimento do Egito entrasse
em suas vidas. No grande e poderoso Egito havia muitas riquezas e poder, porém,
as escrituras dizem: “Riquezas e honra estão comigo; assim como os bens
duráveis e a justiça”, assim diz o Senhor
[Acréscimo meu] (Pv 8.18). Moisés quando foi visitado pelo Senhor percebeu que
a honra de ser um príncipe ou de possuir toda a riqueza do Egito nada eram
diante de Deus, pois não tinham valor algum e todas as coisas pereceriam ou
poderiam ser roubadas.
O inimigo do povo de Deus,
Satanás, ensina a todos os povos e nações como levar uma vida que desagrade ao
único e verdadeiro Deus e com isso o conhecimento e a prática da verdade ficam entenebrecidos
no entendimento de todos quantos amam e praticam o pecado.
Uma nação, um povo ou até mesmo
uma família que ao invés de glorificarem ao Deus verdadeiro se considerarem
sábios e entendidos em sua forma de crer, criando discursos e diversas formas
de crença em deuses que não passam de invenção humana, serão entregues as
práticas de seus corações, à imundícia e à desonra, pois mudaram a verdade de
Deus em mentira para servirem mais a criatura do que o Criador, que é bendito
eternamente. Deus entrega as pessoas às suas paixões infames e perversas para
receber a recompensa que convinha aos seus erros.
Parece dura a recompensa que
muitas nações terão por buscarem servir seus próprios deuses, por pensarem que
todos os caminhos estavam levando ao Deus verdadeiro. Antes que a misericórdia
de Deus acabe e sua graça seja interrompida, Ele se fará conhecido com grandes
maravilhas e sinais assim como foi conhecido pelos habitantes de toda a terra
do Egito.
Faraó, por acreditar que era um
deus, tinha um coração altivo, soberbo e zombador. Por muitas vezes Moisés
chegou até Faraó e anunciou o Deus verdadeiro, porém, seu coração insensato e
duro fez com que zombasse e desacreditasse. Duas pragas foram imitadas pelos
magos do Egito, porém, as outras oito pragas não. O povo do Egito, assim como o
Faraó, percebeu o dedo de Deus nas pragas, ou seja, do verdadeiro Deus.
Quantos hoje em dia percebem o
dedo de Deus em suas vidas, porém, ao estarem cegos em suas vidas carnais,
acreditam que seja um deus qualquer. Não conseguem distinguir entre o que é
verdadeiro e o que é falso. Nos tempos antigos bem como nos atuais, existem
profundas trevas quanto à revelação da glória de Deus.
Depois de quatrocentos e trinta
anos de escravidão, Moisés, o libertador, foi ao Egito para libertar o povo
primogênito de Deus, e lá fazer conhecidas todas as maravilhas e o verdadeiro
poder do Deus Onipotente.
O evangelho do libertador Jesus
Cristo está sendo pregado para todas as pessoas na face da terra para que sejam
conhecidas e reveladas as verdades do Deus Todo Poderoso.
Há quantos anos muitos esperam
pela liberdade dos vícios de jogos, lascívia, adultério, pornografia, álcool,
ira, raiva, ódio e até mesmo das más lembranças do passado?
O libertador Jesus Cristo está se
fazendo conhecer para todos, para que saibam, qual é o caminho, a verdade e a
vida, e que ninguém vai ao Pai a não ser por Ele.
Em Cristo,
Aislan Vilalba
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