Seja bem vindo ao Renuncia e Cruz

"Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me;" (Mateus 16 : 24)

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Devocional - Levítico 14-15

Leprosos espirituais II
Talvez a pior situação que uma pessoa que acredita estar curada de lepra possa passar, seja um confronto com alguém que já esteve leproso e está verdadeiramente sarada. Muitos se comportam como se estivessem limpos de todo o pecado, porém, tem guardado e trancafiado seus pecados em lugares ocultos. Estes, por vezes, são homens que querem demonstrar espiritualidade através de aparentes dons do Espírito, contudo, estão totalmente corrompidos e mortos em sua lepra, ou seja, pecado. Jesus, ao se deparar com os escribas e fariseus, percebeu que no interior deles havia somente morte. Da mesma forma hoje o Senhor vem até suas ovelhas para ver se o que existe dentro delas é vida ou morte. Assim dizem as Escrituras quando Jesus encontrou os fariseus: “Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniquidade” (Mt 23.28).
Estar curado não significa estar limpo, pois aqueles que eram curados da lepra precisavam fazer o ritual de purificação ou de limpeza para marcar e celebrar o seu retorno ao convívio com os israelitas. Os ritos eram necessários para confirmação de que a pessoa leprosa estava agora curada e poderia ser purificada para sua readmissão ao meio do povo. Durante sete dias, aquele que esteve leproso precisava se banhar, lavar suas vestes e raspar todos os pelos do corpo, para mostrar que verdadeiramente estava limpo. Ao oitavo dia, como que um simbolismo de recomeço ou como novo nascimento, o indivíduo faria o rito de expiação de pecado e de culpa, e depois disso, estaria limpo.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Devocional - Levítico 13

Leprosos espirituais I
Uma das doenças mais temidas da época antiga era a lepra, e, aquele que fosse acometido por ela, certamente sofreria vagarosa e lentamente, pois se tratava de uma doença incurável, e desta forma, ela era vista por todos como algo terrível e ninguém gostaria de estar perto ou até mesmo tocar em alguém que tivesse lepra.
 Os primeiros sinais da lepra são apenas algumas manchas, porém, depois de algum tempo, ela evolui para a perda da sensibilidade, fazendo com que a pessoa tenha machucaduras e não as perceba, e desta forma, sofre ferimentos pela pele, estando suscetível às mais variadas infecções. Esta doença também pode evoluir para deformidades, perda muscular e até mesmo eventuais paralisias.
Desta grave doença podemos traçar um paralelo com o pecado, pois o pecado é tão imundo quanto qualquer doença grave. Diante disso, a escritura se coloca de forma maravilhosa, pois qual foi o pedido feito por Deus para aqueles que percebessem que estavam com a lepra? Bem, quem percebesse que estava com alguma mancha ou uma inchação na pele, deveria procurar o sacerdote para que pudesse ser diagnosticado, porém, alguns não faziam isso temendo serem expulsos do acampamento dos israelitas.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Devocional - Levítico 10-12


Ordem e Santidade

Não demonstrar pesar e continuar adorando ao Senhor em momentos de perda, é realmente muito difícil. O sentimento de perda normalmente é algo irreparável, e, manter-se firme no Senhor sem murmurar ou pensar de forma herética é realmente imprescindível. Ele sabe o que deve ser feito e o porquê, diferente de nós pecadores que não sabemos como será o dia de amanhã. Então, como se comportar diante da morte de um ente querido? Como suportar a perda de um grande sonho pessoal? Bem, o apóstolo Paulo deixou escrito algo de grande valor para todos os cristãos, a saber, “mas o que para mim era ganho, reputei-o perda por Cristo. E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo” [Fl 3.7-8].
O que representou para Arão a morte de seus filhos Nadabe e Abiú? Como ele se comportou diante do fato de saber que Deus havia se irado com seus filhos a ponto de consumi-los com seu fogo? Com toda certeza Arão teve muita vontade de rasgar suas vestes e se lamentar e chorar, porém, o Senhor o repreendeu para que nem mesmo  seus filhos lamentassem, pois certamente morreriam. O Senhor tratou com seus sacerdotes de forma aparentemente muito dura, porém, necessária, pois, o que poderia ocorrer caso Nadabe e Abiú continuassem vivos mesmo após terem colocado fogo estranho no incensário? Com certeza iriam continuar tendo uma vida desordenada e pecaminosa, não guardando os preceitos do Senhor e se desviando de seus compromissos como sacerdotes do Deus Todo Poderoso; além disso, incentivariam os outros sacerdotes a fazerem o mesmo. As escrituras dizem: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” [Gl 6.7].