Seja bem vindo ao Renuncia e Cruz

"Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me;" (Mateus 16 : 24)

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Devocional de leitura anual - Êxodo 4-6




Momentos de insegurança, medo e descrença. O homem de hoje bem como em todos os outros séculos passados, vive de modo ansioso e oprimido diante de circunstâncias que exigem maturidade. As famílias estão destruídas porque os lideres que são o pai e a mãe estão arruinados em seu caráter e identidade. Desde que Adão pecou a humanidade perdeu sua identidade e assim vivem aqueles que buscam a Deus, porém através de seus próprios meios.
Israel que havia sido formada como nação no Egito agora estava pronta para sair e crescer no deserto, com isso todo o povo começa a clamar a Deus para que os livrassem daquela escravidão. O povo de Israel pediu algo que não estava preparada para receber, porém, o Senhor ouviu os seus clamores.

Como todo bom pecador caído, Moisés também teve seus problemas com a carnalidade quando matou um homem egípcio para salvar um homem hebreu. Logo depois, fugiu do Egito para o deserto e lá teve um encontro com Deus. No deserto o Senhor mostrou a Moisés que usaria ele para libertar o seu povo. Moisés ainda não havia entendido que Deus o usaria para todas as ações, porém ele entendia que seria através de suas qualidades humanas. Toda a humanidade é caída e comete pecados terríveis diante de Deus, porém o Senhor a todos para serem seus filhos e andarem em sua presença.
Moisés quando percebe que terá que voltar para o Egito fica relutante, pois faraó poderia mandar prende-lo ou até mesmo mata-lo, então ele coloca diante de Deus o fato de conseguir falar, pois não tinha esse dom e considerava-se também um homem sem eloquência. Deus não aceita as desculpas e então lhe faz a seguinte perguntas: “Quem fez a boca do homem? Não foi eu o Senhor? Vai agora e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar”.
A instrução de Deus para Moisés foi bem clara: “Quando voltares para o Egito, atenta que faças diante de Faraó todas as maravilhas que tenho posto na tua mão”. Moisés ao voltar para o Egito não deveria atentar para as maravilhas que existiam lá, mas sim para as maravilhas que o Senhor lhe havia mostrado. No Egito existe tudo para satisfação da carne, porém, o preço é a escravidão. Moisés estava no inicio de sua caminhada com o Deus Todo Poderoso, então era necessário que seus olhos não ficassem postos nas mentiras do Egito.
O Senhor se fará conhecido por todos os povos, linhas e nações. Faraó não conhecia o Senhor e seu coração se endureceu por causa de sua altivez e arrogância em pensar que teria poderes por entender que também era um deus e no seu coração determinou contender com o Deus de Israel.
Quando aqueles que estão no Egito estão com o coração inclinado a adorar ao Deus verdadeiro, então a carga da escravidão se intensifica fazendo com que os escravos fiquem indecisos e confusos, assim não saberão se o que estão fazendo é o certo. Os lideres do povo de Israel procuraram Moisés para coloca-lo em dúvida. Essa dúvida fez com que Moisés procurasse o Senhor e perguntasse: “Senhor, porque me enviaste?”.
Quantos hoje em dia ainda se perguntam: Senhor, porque me enviaste? É preocupante essa pergunta, pois Moisés fez essa pergunta no inicio de seu ministério que era libertar e guiar o povo de Israel pelo deserto. O fato de ainda se perguntar sobre o ministério, é algo que aponta para uma meninice espiritual e indica que ainda tem uma mente de escravo. Um escravo é inseguro, medroso, ansioso, incrédulo e se sente inferior e menor que os outros.
Através daqueles que são chamados, assim como foi Moisés, Deus será perfeitamente conhecido. Faraó percebeu que não era deus e que os deuses que conhecia não eram nada somente porque Moisés obedeceu em ir ao Egito e mostrar o poder do verdadeiro Deus. Assim Faraó e todos que habitavam no Egito conheceram que o verdadeiro Deus era o Deus de Israel.

Nossas bocas foram formadas por Deus e para Deus para anunciar o tempo aceitável do Senhor para por em liberdade os cativos e oprimidos e serem regatados do lugar de escravidão.

Em Cristo,

Aislan Vilalba

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