Seja bem vindo ao Renuncia e Cruz

"Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me;" (Mateus 16 : 24)

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Devocional de leitura anual - Gênesis 36-38




A escolha de nossas ações produzem vida ou morte e quando escolhemos andar com Deus, escolhemos a benção de Deus sobre nossas famílias, e com isso as futuras gerações de nossas famílias serão conhecidas por ter Deus como Senhor.
O fato de Esaú buscar mulheres em Canaã, fez com que não se diferenciasse das demais famílias da região. Suas esposas tinham o costume de cultuar outros deuses, e com isso certamente Esaú seguiria os deuses de suas esposas. Por isso o fato de Deus insistir que houvesse a busca de esposas entre os próprios povos, pois assim continuariam a adorar somente a Deus.
A preservação de valores era fundamental e só se perpetuariam caso os homens escolhessem mulheres da mesma linhagem. O que ocorre hoje nos países com cultura ocidental é que não se perpetua os costumes e consequentemente eles vão se perdendo. Um costume antigo de pedir benção aos pais e avós praticamente foi extinto, sendo que apenas algumas famílias perpetuam o costume. Eu posso dizer que em minha casa preservo tal costume como forma de não se esquecer de abençoar minha filha. Com isso, creio que ela também fará a mesma coisa aos seus filhos e assim este valor não se apagará nas minhas gerações. 

O valor que cada um possui dentro de sua família é inestimável, porém, muitos não veem desta forma. Como é triste ver muitos casais e filhos que não veem em si mesmo o valor que possuem para a família. Jacó valorizou seu filho José de tal forma que fez uma túnica colorida de grande valor, mostrando a ele o valor que possuía para seu pai. A túnica não demonstrava somente o valor que José possuía, porém também mostrava afeição. Hoje dentro das famílias é muito comum não vermos um pai ou uma mãe demonstrando afeição por seu filho. Com isso os filhos vão crescendo e se tornando inseguros e propensos a caírem na armadilha da paixão na fase da adolescência ou inicio da juventude. Os jovens há alguns anos, estão procurando parceiros ainda enquanto são muito novos, e isso acontece para suprir a falta das palavras de amor, carinho e afeição necessárias dentro de casa.
É preciso entender o produto fim dos pecados, a hereditariedade. Existe uma transmissão de pecados e, não somente pelo que foi falado pelos antepassados como também pelo que foi vivido. Os filhos enquanto são pequenos estão atentos às formas de falar e de viver de seus pais e isso não é novidade para ninguém. Um exemplo disso foi quando Rebeca enganou Isaque para favorecer seu filho Jacó e outro exemplo foi a inveja entre as irmãs Raquel e Lia (esposas de Jacó). A colheita das sementes do engano e da inveja foi sentido na terceira geração quando os filhos de Jacó sentem os mesmos sentimentos por José a ponto de jogá-lo em um poço e depois vendê-lo.
A frieza dos irmãos de José em cometer este pecado é muito grande, pois depois de terem jogado José no poço, eles se sentam e comem pão. Isso significa que não existiu um pesar em seus corações por terem jogado seu irmão no poço. E o que é visto hoje em dia? Pessoas matando outras sem sentirem remorso por tirarem a vida de outra pessoa.  
José fora vendido a povos do deserto e estes povos eram seus parentes distantes, a saber, os ismaelitas e midianitas (Ismael, filho de Abraão com Agar e Midiã, filho de Abraão com Quetura). O preço pago pela vida de José foi abaixo do praticado, pois o preço de um escravo era de trinta moedas e não vinte moedas, que foi a quantia paga por José. Como foi terrível para José saber que para seu pai ele tinha um valor inestimável e para seus irmãos ele valia muitos menos que um escravo.
A lição que podemos tirar disso é que nosso Pai, o Senhor, entregou seu filho por nós pecadores e isso porque temos um grande valor para ele. Nosso valor foi o sangue derramado de seu único filho para todos os pecadores.

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