A escolha de nossas ações
produzem vida ou morte e quando escolhemos andar com Deus, escolhemos a benção
de Deus sobre nossas famílias, e com isso as futuras gerações de nossas
famílias serão conhecidas por ter Deus como Senhor.
O fato de Esaú buscar mulheres em
Canaã, fez com que não se diferenciasse das demais famílias da região. Suas
esposas tinham o costume de cultuar outros deuses, e com isso certamente Esaú
seguiria os deuses de suas esposas. Por isso o fato de Deus insistir que
houvesse a busca de esposas entre os próprios povos, pois assim continuariam a
adorar somente a Deus.
A preservação de valores era fundamental
e só se perpetuariam caso os homens escolhessem mulheres da mesma linhagem. O
que ocorre hoje nos países com cultura ocidental é que não se perpetua os
costumes e consequentemente eles vão se perdendo. Um costume antigo de pedir
benção aos pais e avós praticamente foi extinto, sendo que apenas algumas
famílias perpetuam o costume. Eu posso dizer que em minha casa preservo tal
costume como forma de não se esquecer de abençoar minha filha. Com isso, creio
que ela também fará a mesma coisa aos seus filhos e assim este valor não se
apagará nas minhas gerações.
O valor que cada um possui dentro
de sua família é inestimável, porém, muitos não veem desta forma. Como é triste
ver muitos casais e filhos que não veem em si mesmo o valor que possuem para a
família. Jacó valorizou seu filho José de tal forma que fez uma túnica colorida
de grande valor, mostrando a ele o valor que possuía para seu pai. A túnica não
demonstrava somente o valor que José possuía, porém também mostrava afeição.
Hoje dentro das famílias é muito comum não vermos um pai ou uma mãe
demonstrando afeição por seu filho. Com isso os filhos vão crescendo e se
tornando inseguros e propensos a caírem na armadilha da paixão na fase da adolescência
ou inicio da juventude. Os jovens há alguns anos, estão procurando parceiros ainda
enquanto são muito novos, e isso acontece para suprir a falta das palavras de
amor, carinho e afeição necessárias dentro de casa.
É preciso entender o produto fim
dos pecados, a hereditariedade. Existe uma transmissão de pecados e, não
somente pelo que foi falado pelos antepassados como também pelo que foi vivido.
Os filhos enquanto são pequenos estão atentos às formas de falar e de viver de
seus pais e isso não é novidade para ninguém. Um exemplo disso foi quando
Rebeca enganou Isaque para favorecer seu filho Jacó e outro exemplo foi a
inveja entre as irmãs Raquel e Lia (esposas de Jacó). A colheita das sementes
do engano e da inveja foi sentido na terceira geração quando os filhos de Jacó
sentem os mesmos sentimentos por José a ponto de jogá-lo em um poço e depois
vendê-lo.
A frieza dos irmãos de José em
cometer este pecado é muito grande, pois depois de terem jogado José no poço,
eles se sentam e comem pão. Isso significa que não existiu um pesar em seus
corações por terem jogado seu irmão no poço. E o que é visto hoje em dia? Pessoas
matando outras sem sentirem remorso por tirarem a vida de outra pessoa.
José fora vendido a povos do
deserto e estes povos eram seus parentes distantes, a saber, os ismaelitas e
midianitas (Ismael, filho de Abraão com Agar e Midiã, filho de Abraão com
Quetura). O preço pago pela vida de José foi abaixo do praticado, pois o preço
de um escravo era de trinta moedas e não vinte moedas, que foi a quantia paga
por José. Como foi terrível para José saber que para seu pai ele tinha um valor
inestimável e para seus irmãos ele valia muitos menos que um escravo.
A lição que podemos tirar disso é
que nosso Pai, o Senhor, entregou seu filho por nós pecadores e isso porque
temos um grande valor para ele. Nosso valor foi o sangue derramado de seu único
filho para todos os pecadores.
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