Qual o preço da liberdade? Quanto
vale a felicidade? Ou seria melhor perguntar: Existe preço a ser pago por coisas
tão importantes na vida de uma pessoa? Perguntas como estas nos fazem parar
para refletir e enxergar se estamos vivendo de modo agradável a Deus ou não.
Não saber valorizar a liberdade,
a felicidade, o amor ou até mesmo a alegria, murmurando da situação da vida,
das aparentes dificuldades ou das impossibilidades, fará com que se tenha uma
vida de ingratidão e impaciência. As escrituras dizem: “Estes são murmuradores,
queixosos da sua sorte, andando segundo as suas concupiscências, e cuja boca
diz coisas mui arrogantes, admirando as pessoas por causa do interesse“ (Jd
1.16). De quem a escritura está falando? Dos ímpios que andam segundo sua vã
maneira de pensar, murmurando sempre e não achando no que se alegrar.
A amargura não afeta somente
aquele que a tem, mas a todos que estão ao redor. Pessoas que se queixam
rotineiramente de suas vidas estão atraindo, primeiramente, o juízo de Deus e depois,
toda sorte de doenças. Quando o Senhor transformou as águas amargosas em
próprias para beber, mostrou para o povo de Israel que deveriam deixar de ser
amargos e passarem a ser a nação santa e proveitosa do Senhor. Ser proveitoso
para o Senhor em todos os lugares e para todas as pessoas, ou seja, ser sal e
luz nesta terra. O Senhor é aquele que transforma até as estruturas dos átomos.
Ele faz jorrar água da rocha, faz um mar se abrir, transforma água em sangue e
muito mais.
Muitos ao passarem por um período
de provas que é determinado por Deus murmuram e ficam impacientes, argumentando
com o Senhor e determinando o que querem que seja feito, porém, está escrito
nas escrituras: “Ai daquele que contende com o seu Criador! O caco entre outros
cacos de barro! Porventura dirá o barro ao que o formou: Que fazes? ou a tua
obra: Não tens mãos?” (Is 45.9). Ai daquele que contende com o Senhor
murmurando pela vida que tem levado.
Israel, que estava provando da
liberdade, não conseguia estar feliz com o que olhava através dos olhos
naturais, e assim não viam razão em estarem felizes e desta forma murmuraram
contra o Senhor muitas vezes. Eles estavam preferindo trocar a liberdade pela
escravidão, pois muitas vezes pensaram em voltar para o Egito. Hoje muitos murmuram por não poder ir à pizzaria,
por não fazer uma programação legal aos finais de semana, por pagarem contas
altas, por chover demais, por fazer muito sol e assim continuam as murmurações.
Um crente é bem capaz de trocar sua redenção por um momento de prazer no mundo,
bem como Esaú foi bem capaz de trocar sua primogenitura por um prato de
lentilhas. O que podemos ter hoje é melhor do que possuirmos a eternidade junto
do senhor?
Mesmo depois de tantos sinais e
maravilhas no meio do povo de Israel eles fazem a seguinte pergunta: “Está o
Senhor no meio de nós ou não?”. Isso se repete ainda no meio dos filhos do
Senhor, onde muitos dizem: “O Senhor ainda faz milagres ou não?”, ou ainda:
“Ele fará algo para suprir minhas necessidades ou não?”. Como é triste perceber
que existem muitos que dizem crer no Senhor, porém só creem pelos lábios, pois
seus corações estão longe do Senhor. As escrituras dizem: “Este povo se
aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração
está longe de mim” (Mt 15.8; Is 29.13).
A incredulidade é uma das coisas
que desagradam o Senhor, pois diminui O Todo Poderoso na figura de um homem que
não sabe o que faz ou que virá a fazer. As escrituras dizem: “Ora, sem fé é
impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus
creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6).
O que é necessário fazer para
deixar uma vida de amargura, ressentimentos e insatisfações? Crer no Senhor
Jesus, pois Ele tirará este fardo de sua vida! O Senhor Jesus diz: “Vinde a
mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28).
Em Cristo,
Aislan Vilalba
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