Que país não tem suas próprias
leis? Que nação não tem sua própria maneira de adorar ou fazer culto ao seu
deus? Assim como nos tempos antigos que havia toda sorte de povos e nações e
cada qual tinham suas leis e formas de culto aos seus deuses, em nossos tempos,
cada país é livre para ter suas próprias leis e ter suas religiões. Outro fato
importante é que existiam leis gerais que até mesmo Israel praticou como é o
caso da famosa frase da lei de Talião: “Olho por olho, dente por dente”.
Deus providenciou para Israel uma
base sólida de leis que contemplavam o geral e o particular e desta forma,
mostrou para seu povo que se preocupava com todos os detalhes depois de saírem
da escravidão do Egito. Da mesma forma o Senhor providenciou as escrituras para
o povo que seria formado em Jesus Cristo depois de encerrada a primeira aliança.
Como é possível ver, o Senhor está participando diretamente da salvação do
homem em todos os momentos de sua existência. Como é glorioso e maravilhoso
perceber que o único e verdadeiro Deus se importa com todo seu povo.
Quando Deus chama o povo de
Israel para o Sinai, Ele pede para que todos se santifiquem da forma como Ele
pedira. A santificação era necessária para receber o Santo de Israel no monte
Sinai. Era necessário que o povo entendesse que sem santidade ninguém veria a
Deus na forma de uma espessa coluna de nuvem, trovões e relâmpagos. A chegada triunfal
do Rei dos reis para Israel, seu povo, foi uma forma de demonstrar mais uma vez
seus grandes sinais utilizando a natureza. Tudo que o Senhor formou se rende
diante de Sua Majestade o Senhor dos Exércitos, mas Israel não se rendeu diante
do Senhor e se afastou do único Deus.
Todos aqueles que são chamados
cristãos sentem em seu espírito o Senhor dizendo: Eu sou o teu Deus. A voz do
Senhor é perfeita e única e, quando Ele fala todos tremem diante dEle assim
como o monte Sinai tremeu. Alguns que se dizem crentes não temem o Senhor, pois
nunca O ouviram, apenas supõe que ouviram, porém, o que ouviram foi seu ego.
Deus, o Senhor, não é a melhor opção, Ele é a única opção, e em Jesus Cristo,
Deus despejou toda Sua ira contra o pecado e com isso Jesus, o Sacrifício Perfeito,
se tornou o Caminho, a Verdade e a Vida e, ninguém vai ao Pai a não ser por
ele.
Os mandamentos de Deus foram um
presente para Israel, pois estavam se formando como uma nação. Uma nação sólida
assim como seu Deus, que é tão sólido quanto uma rocha.
O primeiro e segundo mandamento é
um pedido de Deus para que não fizessem imagens de escultura e não se curvassem
diante delas. Naquele tempo todas as outras nações eram politeístas e Israel
estava começando algo novo por serem monoteístas. Todos os povos estavam
acostumados a fazer imagens e se curvarem diante delas, porém, Israel seria
diferente, pois adoraria o Deus invisível. Um Deus invisível, porém, tão
próximo que sabia até mesmo o que se passava no coração de seu povo.
Hoje em dia vemos um povo que
colocou a imagem de Deus na prosperidade e diante dela tem se curvado. Muitos
têm adorado a prosperidade como um deus e assim, estão se fazendo politeístas.
O verdadeiro e único Deus rejeitará qualquer pessoa ou nação politeísta. Está
escrito nas escrituras: “Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há
de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não
podeis servir a Deus e a Mamom”. E em outra escritura lemos: “E sabemos que já
o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é
verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo.
Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. Filhinhos, guardai-vos dos ídolos”.
O terceiro mandamento diz
respeito em tomar o nome de Deus em vão. Na época de Moisés, os outros povos
tomavam o nome de seus deuses em vão, proferindo seus nomes mesmo quando não
estavam cultuando. Deus, o Senhor, disse à Israel para não fizesse desta forma,
pois queria que seu nome fosse respeitado e proferido somente nas ocasiões
certas. Como é visto hoje em dia? Muitos que se dizem homens de Deus levam uma
vida que profana o título de pastor ou qualquer outro que está destacado nas
sãs escrituras, como, apóstolos, profetas, evangelistas e mestres. Levam uma vida
que desconstroem o nome de Deus e assim se tornam em fariseus hipócritas, raça
de víboras. Estes homens darão conta no dia do juízo e suas obras, que são
palha, serão provadas pelo fogo do Senhor.
O quarto mandamento diz respeito
ao sábado do Senhor. O sábado foi dado para Israel para relembrarem os grandes
feitos de Deus na libertação da escravidão do Egito. Enquanto as outras nações
não tinham dias certos para descanso, Israel recebia instruções para que
trabalhassem seis dias e no sétimo, descansassem de suas obras. Hoje podemos
guardar um dia para o Senhor, a fim de fazer tudo que Ele gosta e deseja. O
“santificar o sábado” ainda significa honrar o Senhor ajudando outras pessoas,
sendo solidário e se preocupando com o próximo. E quando pode ser feito isso?
Faça no dia que santificar para o Senhor.
O quinto mandamento trata sobre
honrar pai e mãe. Na época de Moisés um filho que lançasse uma maldição em seus
pais seria réu de morte. Hoje, os filhos que não tem o querem torcem o nariz,
batem a porta do quarto, ficam emburrados, gritam, desobedecem, mentem,
maltratam, e muito mais, e claro, isso é feito quando são adolescentes. Quando
são jovens acham que são donos de suas próprias vidas e se sentem seguro o
bastante para fazerem o que querem. Os pais não mandam em mais nada. Isso está
bem distante de honrar pai e mãe e, se não honram seus pais, certamente não
honram ao Senhor.
O sexto, sétimo, oitavo e nono
mandamento dizem respeito aos valores que Deus propôs para o seu povo para que
se tornassem uma sociedade forte.
O sexto mandamento, não matarás,
diz respeito ao valor da vida humana.
O sétimo mandamento, não
adulterarás, diz respeito ao valor do relacionamento.
O oitavo mandamento, não
furtarás, diz respeito ao valor das propriedades.
O nono mandamento, não dirás
falso testemunho, diz respeito ao valor da reputação.
O décimo mandamento, não cobiçarás,
diz respeito a não ter uma vida de desejos impróprios e sem controle.
Como podemos ver, o Senhor fez
muito por seu povo, construiu a base das leis, instituiu o dia de descanso,
valorizou os escravos, a vida, os relacionamentos e as reputações.
Nós, como povo de Deus,
valorizamos a reputação do nome de nosso Deus? Como estamos vivendo diante
deste mundo que adora a seus próprios deuses? Aqueles que não têm Jesus como
Senhor de suas vidas conseguem ver que existe o único e verdadeiro Deus através
de nossas vidas? Conseguem ver que realmente existe uma chance para casamentos
destruídos quando olham como você vive com sua esposa?
Que todos possam reavaliar suas
vidas de modo a saberem se estão agradando a Deus ou a si mesmos com o estilo
de vida que têm vivido.
Em Cristo,
Aislan Vilalba
Nenhum comentário:
Postar um comentário