Seja bem vindo ao Renuncia e Cruz

"Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me;" (Mateus 16 : 24)

quarta-feira, 13 de março de 2013

Devocional de leitura anual - Êxodo 19-21




Que país não tem suas próprias leis? Que nação não tem sua própria maneira de adorar ou fazer culto ao seu deus? Assim como nos tempos antigos que havia toda sorte de povos e nações e cada qual tinham suas leis e formas de culto aos seus deuses, em nossos tempos, cada país é livre para ter suas próprias leis e ter suas religiões. Outro fato importante é que existiam leis gerais que até mesmo Israel praticou como é o caso da famosa frase da lei de Talião: “Olho por olho, dente por dente”.
Deus providenciou para Israel uma base sólida de leis que contemplavam o geral e o particular e desta forma, mostrou para seu povo que se preocupava com todos os detalhes depois de saírem da escravidão do Egito. Da mesma forma o Senhor providenciou as escrituras para o povo que seria formado em Jesus Cristo depois de encerrada a primeira aliança. Como é possível ver, o Senhor está participando diretamente da salvação do homem em todos os momentos de sua existência. Como é glorioso e maravilhoso perceber que o único e verdadeiro Deus se importa com todo seu povo.

Quando Deus chama o povo de Israel para o Sinai, Ele pede para que todos se santifiquem da forma como Ele pedira. A santificação era necessária para receber o Santo de Israel no monte Sinai. Era necessário que o povo entendesse que sem santidade ninguém veria a Deus na forma de uma espessa coluna de nuvem, trovões e relâmpagos. A chegada triunfal do Rei dos reis para Israel, seu povo, foi uma forma de demonstrar mais uma vez seus grandes sinais utilizando a natureza. Tudo que o Senhor formou se rende diante de Sua Majestade o Senhor dos Exércitos, mas Israel não se rendeu diante do Senhor e se afastou do único Deus.
Todos aqueles que são chamados cristãos sentem em seu espírito o Senhor dizendo: Eu sou o teu Deus. A voz do Senhor é perfeita e única e, quando Ele fala todos tremem diante dEle assim como o monte Sinai tremeu. Alguns que se dizem crentes não temem o Senhor, pois nunca O ouviram, apenas supõe que ouviram, porém, o que ouviram foi seu ego. Deus, o Senhor, não é a melhor opção, Ele é a única opção, e em Jesus Cristo, Deus despejou toda Sua ira contra o pecado e com isso Jesus, o Sacrifício Perfeito, se tornou o Caminho, a Verdade e a Vida e, ninguém vai ao Pai a não ser por ele.
Os mandamentos de Deus foram um presente para Israel, pois estavam se formando como uma nação. Uma nação sólida assim como seu Deus, que é tão sólido quanto uma rocha.
O primeiro e segundo mandamento é um pedido de Deus para que não fizessem imagens de escultura e não se curvassem diante delas. Naquele tempo todas as outras nações eram politeístas e Israel estava começando algo novo por serem monoteístas. Todos os povos estavam acostumados a fazer imagens e se curvarem diante delas, porém, Israel seria diferente, pois adoraria o Deus invisível. Um Deus invisível, porém, tão próximo que sabia até mesmo o que se passava no coração de seu povo.
Hoje em dia vemos um povo que colocou a imagem de Deus na prosperidade e diante dela tem se curvado. Muitos têm adorado a prosperidade como um deus e assim, estão se fazendo politeístas. O verdadeiro e único Deus rejeitará qualquer pessoa ou nação politeísta. Está escrito nas escrituras: “Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom”. E em outra escritura lemos: “E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. Filhinhos, guardai-vos dos ídolos”.
O terceiro mandamento diz respeito em tomar o nome de Deus em vão. Na época de Moisés, os outros povos tomavam o nome de seus deuses em vão, proferindo seus nomes mesmo quando não estavam cultuando. Deus, o Senhor, disse à Israel para não fizesse desta forma, pois queria que seu nome fosse respeitado e proferido somente nas ocasiões certas. Como é visto hoje em dia? Muitos que se dizem homens de Deus levam uma vida que profana o título de pastor ou qualquer outro que está destacado nas sãs escrituras, como, apóstolos, profetas, evangelistas e mestres. Levam uma vida que desconstroem o nome de Deus e assim se tornam em fariseus hipócritas, raça de víboras. Estes homens darão conta no dia do juízo e suas obras, que são palha, serão provadas pelo fogo do Senhor.
O quarto mandamento diz respeito ao sábado do Senhor. O sábado foi dado para Israel para relembrarem os grandes feitos de Deus na libertação da escravidão do Egito. Enquanto as outras nações não tinham dias certos para descanso, Israel recebia instruções para que trabalhassem seis dias e no sétimo, descansassem de suas obras. Hoje podemos guardar um dia para o Senhor, a fim de fazer tudo que Ele gosta e deseja. O “santificar o sábado” ainda significa honrar o Senhor ajudando outras pessoas, sendo solidário e se preocupando com o próximo. E quando pode ser feito isso? Faça no dia que santificar para o Senhor.
O quinto mandamento trata sobre honrar pai e mãe. Na época de Moisés um filho que lançasse uma maldição em seus pais seria réu de morte. Hoje, os filhos que não tem o querem torcem o nariz, batem a porta do quarto, ficam emburrados, gritam, desobedecem, mentem, maltratam, e muito mais, e claro, isso é feito quando são adolescentes. Quando são jovens acham que são donos de suas próprias vidas e se sentem seguro o bastante para fazerem o que querem. Os pais não mandam em mais nada. Isso está bem distante de honrar pai e mãe e, se não honram seus pais, certamente não honram ao Senhor.
O sexto, sétimo, oitavo e nono mandamento dizem respeito aos valores que Deus propôs para o seu povo para que se tornassem uma sociedade forte.
O sexto mandamento, não matarás, diz respeito ao valor da vida humana.
O sétimo mandamento, não adulterarás, diz respeito ao valor do relacionamento.
O oitavo mandamento, não furtarás, diz respeito ao valor das propriedades.
O nono mandamento, não dirás falso testemunho, diz respeito ao valor da reputação.
O décimo mandamento, não cobiçarás, diz respeito a não ter uma vida de desejos impróprios e sem controle.
Como podemos ver, o Senhor fez muito por seu povo, construiu a base das leis, instituiu o dia de descanso, valorizou os escravos, a vida, os relacionamentos e as reputações.
Nós, como povo de Deus, valorizamos a reputação do nome de nosso Deus? Como estamos vivendo diante deste mundo que adora a seus próprios deuses? Aqueles que não têm Jesus como Senhor de suas vidas conseguem ver que existe o único e verdadeiro Deus através de nossas vidas? Conseguem ver que realmente existe uma chance para casamentos destruídos quando olham como você vive com sua esposa?

Que todos possam reavaliar suas vidas de modo a saberem se estão agradando a Deus ou a si mesmos com o estilo de vida que têm vivido.

Em Cristo,

Aislan Vilalba

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